quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

MELHORES DO ANO

Fala galera!!! Hoje vamos dar uma notícia muito boa, a Sigma 7 teve um dos melhores discos lançados em 2012 de acordo com o pessoal do Blog dos Feras.

"Uma aula de hard rock, outra grande revelação do rock gaúcho. Beberam muito, na fonte de Kiss, Whitesnake, Scorpions, Skid Row.
Aquele hardão de arena. Musicas grudentas e com emoção."

Gostaríamos de agradecer a todos que curtiram nosso album e ao pessoal dos Feras!
Segue o link para que vocês possam ver a matéria.

http://blogdoferas.blogspot.com.br/2012/12/top-5-2012-por-geraldo-andrade-o-melhor.html?utm_source=BP_recent

Grade abraço e boas festas a todos!

Alessandro Librelato

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"CONQUISTAS & QUESTIONAMENTOS"



Com tanto tempo de estrada é comum que em algum momento os questionamentos sobre o que conquistamos e o que ainda vamos conquistar sejam latentes. Ontem após nosso ensaio, ficamos conversando, os cinco, sobre a cena Rock Nacional e aonde a Sigma se encaixa nela. Muitas pessoas nos colocam como uma banda anacrônica, que deveria ter nascido nos anos 70 para atingir o sucesso. Outros acham que a Sigma veste o fardo do Underground e o seu único espaço será esse. Outros tantos acham que a Sigma encontrará seu espaço no mainstream. Entretanto, nos  colocamos como uma alternativa a todo esse bombardeio de imposições e falsas tendências que a mídia e os homens de poder exercem sobre todos nós. Continuaremos produzindo nosso som, livres para criarmos o que bem entendermos, seja pesado ou leve, este é e o nosso caminho. Sabemos que hoje em dia, as tendências musicais, quem é o top list, quem é o mais acessado no youtube e quem é o nome do momento todas peças acopladas a uma única engrenagem chamada Dinheiro e influencias. Por isso, nos colocamos a disposição de quem quiser ouvir o outro lado de um mundo, onde as palavras são diretas, os sentimentos são sinceros e o que realmente nos move, não é a esperança de fama, fortuna e gloria e sim a satisfação de nadar contra a corrente e rir na cara dos que vendem a alma ao diabo.


Marcos Delfino

domingo, 14 de outubro de 2012

A ESTRADA E AS PARCERIAS...

Quando se tem uma banda de Rock n' roll a única coisa que se pode esperar é diversão, prazer de tocar e parcerias que só uma estrada, com tanta gente que tem sonhos em comum, pode dar. Neste sentido o ano de 2004 foi extremamente importante, pois em um festival do Sesi que ocorreu na cidade de Gravataí, encontramos duas bandas que até os dias atuais são nossos irmãos da estrada, sem competições tolas e "crocodilagem", torcemos mutuamente pelo sucesso de cada um, quando nos encontramos é aquela chalaça geral, falo aqui das Bandas Goofy Blues e Os Dirigíveis (Banda que na época do festival se chamava Madame Satã).

Dizem que a amizade de Fidel Castro e Che Guevara foi uma amizade à primeira vista, até encontrar estes caras não acreditava muito nesta história, mas de fato algo muito diferente rolou entre nós. Respeito ,admiração e uma vontade inexplicável de vê-los se dando muito bem no cenário Rock aqui no Sul. Fica aqui o agradecimento da Sigma 7 por eles ainda continuarem sendo brothers e por continuarem detonando e fazendo o que sabem em cima de um palco.

No meio Hard Rocker em 2008 encontramos em São Leopoldo em um Bar chamado Pop Cult, dois irmãos  muito talentosos e estilosos, Pery e Peter, da Banda Gueppardo, banda sincera e que manda um Hard rock de primeira linha, sem tocar covers, só som autoral. Até hoje marcamos shows das duas bandas juntas e também temos este mesmo respeito e torcida, de ambas as partes, para que o vento sempre esteja ao nosso favor. Também o pessoal da Rosa Tattooada, na figura do Jacques Maciel que se dispôs a fazer a participação no nosso disco e sempre nos incentiva com as dicas de quem tem muita bagagem e história, ele tem todo o nosso respeito e admiração, pois é com certeza uma forte influência para Sigma. Não posso deixar de citar a banda Shantra de Gravataí que é uma banda do circuito Hard e que também nossa admiração.

Já nos tempos mais recentes, encontramos cinco malucos que mandam um rock 'n roll clássico, com muita força, irreverência e simplicidade, que são nossos mais novos amigos, mas que parecem velhos de tão forte que são os laços, essa banda? Velho Lobo! Sempre vamos torcer por eles pois tem humildade e são caras "gente finíssimas".

A estrada não só reserva bandas como parcerias, mas pessoas que se tornam irmãos também, aqui com certeza vou esquecer alguém por isso peço perdão antecipadamente. Guilherme Maia é um cara ao qual devemos muito por ser um incentivador de primeira e por realizar um belíssimo trabalho com a arte da capa do Disco "uma bala, uma chance", é um cara que adoramos ter por perto e torcemos muito por ele também. Lula lélé, o conhecemos quando era o Lula da Metamorfose, banda dele na época, foi responsável pela gravação do nosso primeiro disco homônimo e também um cara com coração gigantesco. Vini Tonello, parceiro e produtor do nosso mais recente álbum, trabalhar com ele foi leve e muito legal. Luís Claudio, nova parceria da Sigma, um guerreiro que embora distante esta fazendo um trabalho incansável para levar a banda a novos caminhos, fica aqui nosso agradecimento por TUDO. Geraldo Andrade, Blog dos Feras, cara que nos ajuda muito divulgando a banda, mas o agradecemos aqui por sua amizade, pois é um cara que de longe percebemos ser "diferente" e com sua humildade e simplicidade cativou à todos e tem nossa admiração respeito.

Acreditamos que as "competições" na cena Rock, não contribui em nada, apenas reduz mais ainda um espaço que já é pequeno, por isso, acredito que a melhor coisa que a estrada pode reservar são essas parcerias que só contribuem para que a cena rock fique cada vez mais forte.

Marcos Delfino

domingo, 16 de setembro de 2012

ELA NÃO VAI PARAR

Finalizando os comentários acerca das músicas que compõem nosso disco “Uma Bala, uma chance”, vou falar da música “Ela não vai parar”.

Esta música tem um arranjo simples, sem riffs, é uma sequência de notas que compõem a introdução. Assim como as outras canções ela estava entre algumas idéias que o Ted tinha gravadas no seu computador e havia me enviado. Quando começamos a trabalhar em cima dela, já tínhamos algumas canções prontas e buscávamos complementar o disco com músicas num estilo mais rock n’ roll, como dizia nosso produtor Vini, o disco tinha muitos lados “B”, fazendo clara referência a Obsessão, Mistérios e Submundo. Nesse embalo, não teria como sair algo diferente do que a música “Ela não vai parar”, pois toda a composição vinha ao encontro de um Rock mais dançante.

Comecei escrever a letra e fui imaginando uma situação hipotética de alguém que vive a burocrática rotina do trabalho, estudo e as regras de uma vida “normal”, e todas as possibilidades de libertação que a noite produz nas pessoas que tem suas vidas muito ocupadas.

Gravar esse disco, para nós, significou um salto qualitativo no que vínhamos fazendo e sabemos que a partir de agora tudo que produzirmos será produzido com a mesma intensidade e qualidade deste disco. Somos eternamente gratos a todos os amigos e parceiros de estrada que estiveram envolvidos em todo o processo.

Marcos Delfino

terça-feira, 11 de setembro de 2012

WE WILL ROCK YOU!!


Faaalaaaa galeraaaa. Estamos com duas grandes novidades para setembro, a primeira novidade é o reingresso do baterista Daniel Oliveira (vide foto), com o retorno de nosso grande amigo Daniel, a Sigma 7 volta a ter sua formação original. Bem vindo de volta brother!
A segunda novidade fica por conta do nosso novo vídeo clipe, se tudo correr como o esperado, agora em setembro vamos poder mostrar o novo trabalho da banda!

Quer saber mais detalhes sobre o vídeo? Fique de olho aqui no nosso blog ;-)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

OBSESSÃO

Falar desta música é do som mais lado "B" do disco, se ainda estivéssemos na época do Vinil, com certeza ela estaria neste lado. Quando recebi um riff do Ted, dentre todos aqueles, que quem acompanha o Blog sabe, pensei em como colocar uma letra dentro daquele som. Achava o som meio pesado e arrastado, mas a melodia meio melancólica e agressiva dava o "tom" e o tema do que deveríamos escrever. Após horas de assimilação resolvi começar a viajar em uma história voltada a alguém extremamente obsessiva, uma pessoa que torrasse carteiras de cigarro, bebesse até a última gota da garrafa de whisky só de pensar na pessoa que desejava. Chega a hora do refrão, aí o meus problemas começaram de verdade, não tinha a mínima noção de que melodia colocar e o que escrever, eu e o Ted decidimos que o Riff voltava e eu colocava vocais extensos e rasgados, dessa maneira, tudo começou a fluir. Considero essa letra a melhor que já escrevi até hoje, considerando os dois discos da Sigma, essa canção é uma das minhas prediletas.

Marcos Delfino

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

VIDA ROCK N' ROLL

Nesta música criamos algo sobre aquelas situações de festa que rolam entre amigos. Cada um junta alguma coisa e se reúne apenas como pretexto de fazer algo, mas na realidade todos querem ficar juntos e jogar conversa fora. Quando escrevi a letra pensei logo nos meus amigos de banda quando nos reunimos pra conversar e fazer um churrasco, tudo porque temos uma coisa em comum, amamos música e especialmente o ROCK ‘N ROLL. Falar sobre as bandas e a cena da atualidade, ouvir um velho disco do “Led” e lá pelas “tantas” dizer: “Esse som é afudê”,falar sobre as letras do Queen, sobre os discos do Kiss e do AC/DC e por aí vai.Isso para nós é vivenciar o rock e fazer dele uma ideologia de vida. E é esse o cerne da questão, a música fala justamente deste nosso cotidiano de querer sempre mais da fonte que parece não ter fim, mesmo que muitos digam que ele já morreu, o rock n’ roll está sempre vivo naqueles que cometeram uma única vez o “delito” de ouvir um único som destas bandas que citei acima. Não há como negar, uma vez ROCKER você será sempre um, mesmo que você esteja ouvindo outros estilos e gêneros musicais, quando você ouvir aquele riff ou aquela voz característica dos mestres do nosso estilo, a adrenalina começará a correr mais rápido no seu corpo e você acenderá novamente aquilo que nunca morreu e tudo o que você respirar vai ser Rock n’ Roll e você vai querer a vida ROCK ‘N ROLL.

Esta música conta com um riff criado por Alessandro, que num belo dia chegou ao ensaio e nos apresentou o Ted, em seguida, criou o resto do som e eu pus a letra. Este som foi o mais rápido em termos de composição,um Rock n’ Roll sem grandes firulas, SIMPLESMENTE ROCK.

Marcos Delfino

domingo, 22 de julho de 2012

POR MAIS QUE EU TENTE TE ESQUECER

Esta balada surgiu de umas idéias de melodias que tive, entretanto, eu travava no refrão. Escrever não era o problema, mas sim, qual melodia e colocar. Neste embalo recrutei meus amigos de banda Alessandro Librelato e Ted para juntos criarmos a parte que faltava.

Ficamos uma tarde aqui em casa desenvolvendo o som e quando chegamos ao refrão, cheguei com uma combinação de acordes e me lembro que falei para os dois: - Não sei, mas o que eu pensei em colocar era isso. O “isso” era o que seriam os acordes gravados originalmente na música. Então o Alessandro disse: “É isso!” balançando a cabeça como que quisesse dizer que não tínhamos mais o que fazer e que a música já estava pronta.

As partes estavam separadas, estrofe, pré-refrão e refrão, juntamos e estruturamos o resto da música e partimos para a criação da letra. Concordamos que deveria ser algo que envolvesse uma história fictícia de separação e lembranças de um amor. Nosso medo era que a letra ficasse piegas de mais, mas como diz Fernando Pessoa:
“Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículos ”

Mesmo assim, não conseguimos finalizar a letra. Ted e Alessandro deixaram sob minha responsabilidade finalizá-la, aceitei o desafio e assim fui criando devagar o que seria o resto da letra. Os dias foram passando a versão final ainda não tinha sido apresentada a eles, só foram conhecer realmente no dia da gravação dos vocais. Pequenos ajustes para melhorar a métrica e estava pronta a versão final que está no CD.

Esta música foi escolhida por nós para ser a próxima a ter um vídeo clip, estamos recebendo elogios de caras como: Agnaldo Timóteo e Ricardo Coração de Leão. Isso pra nós é extremamente gratificante e mostra que conhecedores da boa música não se interessam com o gênero e sim com a qualidade e a verdade da música.

Marcos Delfino

quinta-feira, 5 de julho de 2012

SUBMUNDO

Num belo dia, recebo um email, com o título: Riffs, enviado pelo Ted. Fiz todo o processo de abrir e baixar para o meu PC. Quando abri, ouvi o que viria a ser a introdução de “Submundo”. Achei o máximo o Riff e disse para Ted que deveríamos investir nela, compactuamos do mesmo sentimento. A primeira parte já estava pronta nessa gravação, mas a música não tinha refrão. Eu e o Ted fomos para nosso estúdio e ficamos tentando dar corpo a música, ela estava tomando a formas que queríamos, porém o refrão insistia em não sair. Depois de várias tentativas, eu disse ao Ted: “Cara, o refrão precisa vir explodindo, algo que eleve a adrenalina, algo pra cima”. Pronto, foi o que precisava para o Ted criar o refrão, “brutalmente certeiro” para o que música precisava. Combinamos que o Ted gravaria toda ela, a parte que já existia e a que criamos juntos, para me enviar para compor a letra.

Feito som, era só criar a linha de voz e escrever a letra. Resolvi seguir a levada da guitarra, quase vocalizando as notas. Apenas no refrão que criei uma linha diferente. A letra tem a ver com uma situação, criada, de alguém que vive uma vida desregrada, sem freios, livre de moral. Num meio cheio de atitudes ilícitas, o personagem vive envolto a confusões e situações que podem o colocar em risco, porém ela não quer saber das conseqüências e sim do que aqueles momentos de “loucura” *, (depende do ponto de vista) *, podem trazer de alívio e felicidade. Como todos os excessos trazem conseqüências, na maioria das vezes cruéis, escrevi:

“Qualquer sentido que pegue vai te levar
A uma vela que queima
Tão feroz nas duas pontas
E um curta metragem é o sinônimo da sua vida”

E o refrão vem com o aviso no mesmo contexto, sobre o que as atitudes refletem nas conseqüências e sobre a fugacidade de momentos pontuais de transbordo.

Na gravação, a realizamos de maneira rápida e no refrão todos nós cantamos juntos: “PEGUE O TREM”, para reforçar a sensação de adrenalina “latejante” da música. Na Introdução,depois do som do trem, o início da gravação é similar a versão de “Night Train” do Guns n’ Roses, na versão ao vivo. Uma brincadeira feita pelo produtor Vini, que por saber que o “Guns” se trata de uma influência, pediu para que fizéssemos alguns sons separados, que na hora, não tínhamos entendido. Só fomos ver que havia ficado deste jeito quando ouvimos a Master final. Adoramos!

Marcos Delfino

quinta-feira, 28 de junho de 2012

REINVENTANDO A SOLIDÃO

A próxima música que vamos comentar é “Reinventando a solidão”. Um som cheio de sentimentos que se misturam e que acabaram por materializar-se nesta canção.

Faz parte da história da “Sigma 7” fazer homenagens a pessoas que amamos e que se foram. No primeiro disco, “Quando você foi embora” foi composta para Seu Mário,Pai do Ted. Neste disco, “reinventando a solidão” foi composta inspirada em um momento de questionamentos que se fizeram presentes quando meu primo Jorge faleceu aos 27 anos vítima de um Câncer.

A melodia foi composta por mim, tendo o apoio do Ted na composição do Refrão. Entretanto a letra traz esse sentimento de perda de sentido, de alguém que parte, querendo partir, pois sabe que ao “virar a esquina” encontrará algo melhor. Procuro resgatar os sentimentos dos que ficam e na busca de uma esperança, sabem que só o tempo pode curar certas dores. Reinventar a solidão é fazer do simples ato de estar só, um momento de descoberta do seu próprio interior.

Esteja onde estiver ele sabe que esta canção é dele e enquanto isso nós continuamos reinventando a solidão.

Ao gravar essa canção, o Vini achou melhor que eu tocasse e cantasse ao mesmo tempo, por considerar o dedilhado da música com uma característica particular. Estávamos no Vini, para gravar a guia de algumas músicas, realizamos uma vez “reinventando a solidão” para ajustar os volumes e gravamos uma segunda vez realmente “valendo”, pois foi essa segunda gravação que entrou definitivamente no Cd, sem emendas.

Marcos Delfino

quinta-feira, 21 de junho de 2012

MISTÉRIOS

Após uma semana sem Computador, voltarei a contar as histórias relacionadas às músicas que compõem o disco “Uma Bala, Uma Chance”.

Seguindo na onda de “Vida Fácil”, a música “Mistérios” também foi composta nos mesmos dias em que ficamos na Praia de Torres, onde contamos com a participação especial do sempre criativo, Márcio Justo.

Márcio é Irmão do Ted e naqueles dias estávamos todos juntos, curtindo uma parceria, contando histórias, fazendo planos para o futuro e tudo o mais. Quando chegou o fim de um daqueles dias eu e o Ted fomos compor algo, devido a empolgação do resultado de “Vida Fácil”. Aqueles sons feitos na fita K7 ainda vinham como inspiração, porém existia um som ,meio nebuloso, que não conseguimos ver em uma música cantada em português.Márcio juntou-se a nós. Ficou observando e quando percebeu do se tratava o som, começou a entrar numas de “roteirista” de um filme de suspense e começamos todos a imaginar a situação de alguém que se sentisse perseguido, por vozes, pelo seu inconsciente, por seus medos e que no fim nada fosse revelado, sendo assim um mistério. A letra não tem alguém específico como inspiração, foi apenas uma situação criada por nós três e foi a maneira que encontramos para preencher aquela música que imaginávamos não ter condições de ter uma letra em português.

Quando ocorreram as gravações desta música, estávamos satisfeitos com o resultado, porém o Vini achava que deveriam ter vozes quando o Solo do Ted começasse. Junto no estúdio estavam todos da banda o Vini e a Aline,minha esposa, ele a recrutou para fazer essas vozes.Ela, sussurrando, diz coisas como: Medos, Torturas,Obsessões e etc.Foi o que faltava para deixar a música com um toque "violentamente" foda.

Marcos Delfino

quinta-feira, 7 de junho de 2012

VIDA FÁCIL



Dando continuidade as histórias sobre as músicas que compõem o Disco “UMA BALA, UMA CHANCE”, vamos falar sobre a música “Vida Fácil” que tem a participação mais que especial do nosso Mestre e amigo Jacques Maciel (Rosa Tattooada).

Após a composição de “Estrada”, eu e Ted começamos a compor novos sons, porém só a parte instrumental. Eu tocava Bateria e Ted, naturalmente, sua Gibson. Gravamos os sons em um rádio K7 e íamos experimentando gravações de diversos tipos. Neste período contamos com uma “forcinha” do acaso, casualmente eu e o Ted ficamos desempregados no mesmo período e tínhamos mais tempo para compor e trocar ideias sobre os rumos a tomar, no que dizia respeito às novas composições. Deixamos vários sons a ponto de bala, só colocar uma letra, organizar e criar a linha de voz.

Foi quando no verão de 2010, em Torres, começamos a escrever a letra de “Vida Fácil”. Estávamos em uma pousada enquanto nossas esposas e “mecenas” na época de desemprego foram dar uma volta no centro, que nós começamos os trabalhos. Já tínhamos a ideia pronta só faltava à letra, nossas gravações feitas em fita K7 nos davam um suporte, porém, ali não tínhamos um toca fitas. Ted reconstituiu o som no violão e fomos criando tudo, pensando naquele clima de diversão e de quão boa seria uma “vida fácil”, sem precisar trabalhar o dia inteiro, sem ser uma engrenagem dentro do sistema. Era apenas um desabafo, do que queríamos e queremos para nós mesmos. Sabemos que existem muitas pessoas que se identificam com esse clima que a música traz.

Com a música pronta, levamos ao resto da banda para irmos encaixando as peças. Ha muito tempo queríamos que o Jacques fizesse uma participação conosco, pela grande influência que ele representa para nós. Cada vez que tocávamos “Vida Fácil”, todos nós sabíamos que era nela que deveríamos convidar o Jacques para cantar. Feitos os contatos, realizamos as gravações com a participação dele, eu já havia gravado toda a música, faltava só a voz do Jacques. Ele foi fora do sério e gravou de maneira espontânea e solícita, coisas que só GRANDES seres humanos podem fazer.

A música “Vida Fácil” foi a primeira música da Sigma 7 a ser tocada na Ipanema FM e é uma das minhas preferidas desde a primeira vez que executamo-la.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

ESTRADA

Semana passada falei de como foi o processo de escolha do nome do disco da Sigma 7 “UMA BALA, UMA CHANCE”, hoje e a partir dos próximos oito posts, vou comentar o processo de composição de cada música que faz parte do nosso último trabalho.

Vou começar pela primeira música que foi composta, depois um intervalo de dois anos sem compor rigorosamente nada. Devido ao envolvimento na estruturação de um set-list de covers que fosse coeso, não tínhamos tempo para parar e trocar idéias sobre novos sons. Porém o Ted começou, timidamente, a mostrar algumas idéias de riffs que ele tinha, pois até então quem compunha mais comigo era o Alessandro. Até que certo dia, Ted e Alessandro têm a idéia de criar uma introdução para nossos shows, eis que surge o que viria a ser a introdução de “Estrada”. Quando eu ouvi aquilo, logo disse: Cara, que introdução... isso dá uma boa música!!! Eles logo concordaram e começamos a trabalhar na letra. No início, todos davam um palpite nas frases da música e assim criamos um esqueleto de letra e linha de voz, porém faltava o refrão. Levei a letra pra casa e pedi que o Ted gravasse o som e me enviasse, para ir pensando no refrão. Foi quando pensei em tudo que havíamos passado até então, nossas batalhas no meio da música, em nossos erros e acertos foi quando veio: “JÁ É HORA DE VOLTAR”, voltar a compor, voltar a gravar, simplesmente VOLTAR! Organizada a letra, começamos ensaiar o novo som, cada um colocando sua característica e sua marca na estrutura da música.

Essa música nos trouxe muitas alegrias e uma delas foi proporcionar a 2ª colocação no Primeiro “Festival da Juventude de Porto Alegre” realizado no dia 20 de novembro de 2011.

Foi assim que o que seria a introdução dos shows da Sigma 7, acabou se tornando uma música premiada e que nos orgulha muito por sua simplicidade e força!

Marcos Delfino

terça-feira, 22 de maio de 2012

YEAHHH ROCKERS!!!!


A partir de agora, este será nosso canal de interatividade. Vamos realizar atualizações semanais, com posts novos relacionados à banda e muitas histórias da Sigma na estrada, bem como atualização da agenda e notícias em geral.

Como estamos lançando nosso segundo disco, “Uma Bala, Uma chance”, resolvi contar a história que envolve a escolha do nome do disco.

Estávamos em um domingo chuvoso em minha casa, um clima de camaradagem, churrasco e Rock n’ Roll na vitrola. Em meio a esse clima, Ted, eu e Nino Lee (parceiro e amigo da banda, na época) estávamos em busca de um nome para batizar o disco. Muitos nomes vieram à mente e eram soltos conforme vinham, logo pensei que deveria ser um nome extenso, o Nino logo captou e disparou: “Jogos, trapaças e dois canos fumegantes”, que é o nome de um filme, mas logo em seguida ele mesmo descartou essa hipótese. Apesar de termos achado muito legal, foi consenso que copiar de um filme não era a opção mais viável e criativa. Ficamos nessa por um tempo, até que eu pensei na situação que estávamos: tínhamos um único disco e devíamos dar um nome para ele, tínhamos um trabalho ao qual levávamos muita fé na sua qualidade e era, e é, nossa “carta na manga”, logo tínhamos “Uma Bala, Uma chance” e não podíamos errar. Quando eu disse, fortuitamente, em meio as nossas tentativas: “Cara, temos uma única bala e uma chance apenas, não podemos errar”, o Ted e o Nino, disseram quase que em coro: “Ta aí”, esse é o nome. Ficamos filosofando em cima do nome e percebemos sua amplitude e aplicabilidade em diversas situações do cotidiano.

Ted e eu apresentamos o nome ao resto da banda, sua explicação lógica e ilógica oriunda de nossos devaneios e ele foi aceito com louvor, por todos. A partir daí, nos focamos nas gravações e nos preparativos para o que viria.

Marcos Delfino